sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Para comemorar

Aproxima-se mais um final de ano. Com ele, reflexões, contabilidade de saldos positivos, o que ficou por fazer e, o encerramento de mais um semestre da Universidade. Um ano de conquistas, de esforço e de muito trabalho, merece ser relembrado em grupo, em comunidade e, acima de tudo, celebrado.

Com isso, a ADPPUCRS e a AFPUCRS, com apoio da PRAC, realizará na noite de 3 de dezembro, sábado, a Festa de Final de Ano da PUCRS. O evento será realizado no restaurante Panorama, a partir das 21h.

Janta, show e música esperam por todos!

Os ingressos, individuais, podem ser adquiridos na sede das Associações.

Vamos comemorar mais um ano de conquistas!

De que meios estamos falando?

Intercâmbio informativo e reflexão partilhada. Essa é a proposta do Seminário Internacional de Comunicação, promovido pelo PPGCOM da PUCRS, realizado de dois em dois anos. A edição XI do SEICOM foi em homenagem ao centenário do canadense Marshall McLuhan. Assim, o Seminário, participou desse movimento realizado em 2011, que debate as grandes questões da obra de McLuhan: as relações do homem com as tecnologias, os efeitos psicológicos das mídias e o tributo que a História deu para à Ciência. A aceleração das mudanças tecnológicas que o planeta enfrentou na primeira década do século XX, foram não só anunciadas por McLuhan, como devidamente criticadas.

Para compor os três dias de evento, 16, 17 e 18 de novembro, houveram palestras e apresentação de grupos de trabalho. Os GT’s desse ano englobaram questões voltadas a Estudos de Jornalismo, Mídias Sonoras, Comunicação e Indústria Audiovisual, Publicidade e Propaganda, Comunicação Organizacional e Relações Públicas, Comunicação e Cultura, Comunicação e Política, Manifestações Visuais Contemporâneas, Tecnologia do Imaginário e Cibercultura e Sociologia da Imagem e Imaginários.

Já as palestras, realizadas nos turnos da manhã e da noite, foram abrilhantadas por renomados pesquisadores da área de comunicação e, ainda a presença de Eric McLuhan, filho de Marshall e que já escrevia com o pai. O primeiro dia de evento teve a apresentação de Jean-Bruno Renard, da Universidade Paul Valéry Montpellier III, que falou sobre Imaginário, boatos e tecnologia e, George Bertin, da CNAM, que trabalhou o tema Anthropologie de I'Imaginaire et structures de la communication, approches croisées. Já no segundo dia, pela manhã, foi a vez de Federico Casalegno falar sobre O Lugar Experimental e William Uricchio, sobre Contextualizing the Broadcast Era. Já a noite contou com a presença de Irene Machado, com o tema Para compreender a cultura do entretenimento em suas dimensões perceptuais e cognitivas e Vinícius Andrade Pereira, que falou sobre Leis das mídias e a nova ciência - McLuhan explorador das formas.

Já na última manhã do encontro, foi a vez do herdeiro de McLuhan, Eric McLuhan, do Harris Institute for the Arts, que palestrou sobre a mensagem digital nos dias de hoje e, apresentou a teoria de que na contemporaneidade  vivemos uma nova era de renascimento, que parece varrer a cultura e a civilização sem parar. Isso, para ele, não é apenas uma questão individual, mas uma série. Assim, cada um está nutrindo-se da energia do anterior. Além de outras questões, ele encerrou sua participação dando as boas vindas a uma nova forma de vida, "Bem-vindos à renascença!”

O seminário foi finalizado com uma seção extra, onde o neto de McLuhan, fez uma apresentação de seu trabalho. Andrew explanou sobre sua atividade de recuperação dos livros da biblioteca do avô, bem como da análise de códigos apontados nos materiais existentes, que mostram o inicio das criações de McLuhan.

Programa Natura Campus é relançado na PUCRS

Intenção é envolver a comunidade científica com propostas de colaboração para a inovação e valor compartilhado
       
Representantes da Natura estiveram na PUCRS para o relançamento do Programa Natura Campus. O evento, realizado na manhã de 24 de novembro, no Laboratório de Criatividade (CriaLab), no Tecnopuc, teve como objetivo o uso do conhecimento e das redes para gerar oportunidades de interação, colaboração em pesquisa, inovação e geração de valor para a Natura e sua rede de parceiros. Outra ideia foi estabelecer um elo de relacionamento constante com a comunidade científica. A partir dessa edição, o programa passa a ser aberto para todas as áreas do conhecimento, incluindo Humanas e Sociais, além das tradicionais linhas de pesquisa da Natura voltadas às tecnologias sustentáveis, ciências dos ingredientes, do bem-estar, pele e cabelo e sentidos e design de experiências.
        
"Com o Natura Campus intensificamos a força do relacionamento entre a Natura, as universidades, instituições e órgãos de apoio e fomento à pesquisa. O modelo de inovação aberta, adotado por nós, possibilita que essas parcerias evoluam para uma rede conectada de ciência e inovação que contribui para aumentar a competitividade da empresa no mercado e para o desenvolvimento tecnológico e econômico do país" explica Luciana Hashiba, gerente de gestão e redes de inovação na empresa.
       
Desde 2006, o Programa Natura Campus conta com um portal de internet que facilita relacionamentos a favor da inovação aberta. A meta do programa é a inovação radical e a formação de redes com universidades, sendo destinado a todos os pesquisadores e estudantes ligados a Instituições de Ciência e Tecnologia reconhecidas pelo governo brasileiro. Desde sua criação, o Programa já recebeu mais de uma centena de propostas, incluindo captações por meio do portal de internet, chamadas em editais públicos e ideias de projetos apresentadas diretamente aos pesquisadores e colaboradores.



Fonte: Ascom PUCRS

Ferramenta ajuda a explorar recursos da Plataforma Lattes

Novas ferramentas computacionais estão permitindo o mapeamento rápido e automático de redes de coautoria acadêmica, facilitando a tarefa de identificar como se dá a colaboração entre pesquisadores de diversas áreas do conhecimento no Brasil.

Este é o tema de um trabalho produzido por Roberto Marcondes Cesar Junior e Jesús Mena-Chalco – respectivamente professor e pós-doutorando do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da Universidade de São Paulo (USP) –, que será apresentado em Estocolmo (Suécia), na primeira semana de dezembro, durante a 7ª Conferência Internacional sobre e-Science.

O trabalho se baseia na experiência de Cesar Junior, membro da Coordenação da Área de Ciência e Engenharia da Computação da FAPESP, e de Mena-Chalco com o scriptLattes.

A ferramenta de software livre, que teve sua primeira versão lançada em 2005, foi projetada e desenvolvida pela dupla de pesquisadores com a finalidade de auxiliar a Secretaria de Pós-Graduação do IME-USP a gerar, de forma automática, os relatórios de produção científica de seus docentes.

De acordo com Mena-Chalco, grande parte das instituições acadêmicas e dos grupos de pesquisa no Brasil utiliza, para elaborar seus relatórios de produção científica, as informações disponíveis nos currículos da Plataforma Lattes –– a base de currículos acadêmicos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“A compilação manual dessas informações, entretanto, é uma tarefa demorada e muito suscetível a erros. O scriptLattes é capaz de gerar os relatórios acadêmicos de forma automática a partir dos currículos cadastrados na Plataforma Lattes”, disse à Agência FAPESP.

Embora já seja usada por vários grupos, a ferramenta ainda deverá ganhar cada vez mais usuários e ajudar a explorar todo o potencial da Plataforma Lattes.

“A Plataforma Lattes é um banco de dados riquíssimo, mas que não tem todo o seu potencial de informação aproveitado. Acreditamos que muitas instituições do Brasil poderão se beneficiar do scriptLattes”, disse Mena-Chalco.

Desde que foi lançado, o scriptLattes ganhou novas versões, agregando possibilidades como, por exemplo, o mapeamento das redes de colaboração e coautoria entre membros de grupos de pesquisa.

“A aplicação mais utilizada pelas instituições acadêmicas é a geração de relatórios de pesquisas, que precisam ser feitos a cada ano. Mas há outras funcionalidades importantes. Uma delas é um mapa de localização que indica orientadores e alunos de mestrado e doutorado, permitindo uma visualização da distribuição acadêmica dos grupos e o impacto de formação”, explicou.

A ferramenta permite ainda caracterizar redes de coautoria, permitindo uma avaliação da evolução da coautoria entre os pesquisadores. “Essa aplicação permite entender como evolui, a cada ano, o grau de colaboração entre pesquisadores de um determinado departamento. Com isso, é possível investigar se existem correlações entre a forma de colaborar e a quantidade de publicações de um grupo”, afirmou Mena-Chalco.

O scriptLattes facilita também a indicação e o recrutamento de pesquisadores com formação acadêmica específica. “Muitas vezes, há oferta de postos de trabalho, mas não é fácil encontrar pessoal capacitado ou interessado. A busca ocorre de maneira informal, recorrendo a colegas próximos. A ferramenta permite que essa busca seja feita de forma mais abrangente, localizando a pessoa com a formação ideal em toda a rede de pós-graduandos e docentes do país”, disse.

Grupos de pesquisa

O scriptLattes foi concebido para ser executado sob o sistema operacional GNU Linux, mas pode ser compilado e configurado para ser utilizado sob outros sistemas operacionais. As primeiras versões foram programadas em Perl. Na última versão, o script foi inteiramente reprogramado na linguagem Python.

“O scriptLattes baixa automaticamente os currículos Lattes em formato HTML, utilizando a informação que está livremente disponível na rede a respeito de um grupo de pessoas de interesse. A partir daí, compila as listas de produções, tratando apropriadamente as produções duplicadas e similares. Isso evita a redundância dos dados, que é um grande problema na hora de gerar relatórios acadêmicos”, disse Mena-Chalco.

Os relatórios gerados permitem avaliar, analisar ou documentar a produção de grupos de pesquisa quanto à produção bibliográfica, técnica e artística, quanto às orientações, participação em bancas examinadoras, eventos e comissões julgadoras – além de produzir a representação gráfica das redes de coautoria e mapas de geolocalização dos pesquisadores e pós-graduandos.

Atualmente, está em implementação um novo recurso para o scriptLattes: a identificação de tópicos de pesquisa publicados em determinada área do conhecimento.

“Funcionará com um caráter análogo ao trend topics do Twitter, permitindo que se explore o banco de dados da Plataforma Lattes para identificar, de forma automática, os tópicos de pesquisa em curso. Esse recurso será importante para futuras tomadas de decisão em políticas científicas”, explicou Mena-Chalco.

Os pesquisadores do IME-USP desenvolvem também um recurso que permitirá gerar árvores de genealogia acadêmica. “Fazendo uma exploração automática, poderemos visualizar de forma gráfica toda a linhagem do pesquisador, incluindo seus orientadores e alunos orientados. Com isso, será possível avaliar o impacto direto e indireto de cada pesquisador na formação de novos alunos”, disse.

Mais informações sobre o scriptLattes: http://scriptlattes.sourceforge.net



Fonte: Agência FAPESP

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PUCRS comemora 63 anos

Na quarta-feira, 9 de novembro, a Universidade comemorou seu 63º aniversário. Para os festejos, foram realizadas atividades alusivas à data. A modernização do Parque Gráfico com ampliação, remodelação de layout e aquisição de oito novos equipamentos de pré-impressão, impressão e acabamento foi apresentado no prédio 33.


Na Igreja Cristo Mestre, às 18h, foi celebrada uma missa de ação de graças.

Já às 19h30min, aconteceu a cerimônia de entrega da Medalha Ir. Afonso a 73 colaboradores que completaram 25 anos de PUCRS. O evento foi realizado no teatro do prédio 40. Os festejos terminaram com um jantar comemorativo por adesão, realizado no restaurante Panorama.

A ADPPUCRS parabeniza a Universidade pelo aniversário e todos os seus sócios e integrantes da diretoria, ganhadores da Medalha Ir. Afonso 2011. 

Coletiva.net premia a Universidade

A PUCRS recebeu o Prêmio Coletiva.net como melhor instituição de ensino do Estado em cerimônia no teatro do Bourbon Country na terça-feira, 8 de novembro. A coordenadora da Assessoria de Comunicação Social, Ana Luisa Baseggio, representou a Universidade.
       
A edição de 2011 teve 41 vencedores. No total, 205 profissionais, empresas, instituições, produtos e marcas foram indicados por colegiado para concorrer à homenagem. Mais de 2,2 mil questionários foram respondidos por assinantes de Coletiva.net para indicar os melhores no RS. O prêmio é promovido pelo portal em parceria com Qualidata Informações Estratégicas, com auditoria de Levi Auditores.

“Explorando o Feminino" No Espaço Cultural do Hospital São Lucas





De 1º a 15 de novembro, a artista plástica Iveli Pessin Ferreira de Camargo apresenta a exposição “Explorando o feminino” no Espaço Cultural do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL / PUCRS).

A mostra é composta por esculturas em terracota e pode ser visitada diariamente, das 7h às 22h, no segundo andar do HSL.

Material disponível para consulta pública



José de Alencar, autor de "Iracema", "A Senhora" e outros clássicos

Manuscritos e documentos inéditos do pai do romance brasileiro, o escritor cearense José de Alencar, serão digitalizados e colocados à disposição numa biblioteca virtual que terá como centro de referência a casa onde ele nasceu, em Fortaleza. O material ficará disponível para consulta pública nos computadores da biblioteca da Casa de José de Alencar a partir de maio de 2012.

O projeto, orçado em R$ 100 mil, será realizado pela Casa de José de Alencar em parceria com o Departamento de Literatura da Universidade Federal do Ceará e o Arquivo Histórico do Museu Histórico Nacional. Entre os 29 documentos, destacam-se treze cadernos manuscritos com fragmentos de textos já publicados, como o livro autobiográfico Como e Por Que Sou Romancista e do ensaio filosófico e antropológico Antiguidade da América. Também serão digitalizados trechos do primeiro romance de Alencar, Os Contrabandistas, que, segundo o pesquisador Marcelo Peloggio, não chegou a ser concluído.

Boa parte desse material que será digitalizado foi transformada em livro por Peloggio, após três anos de pesquisa no acervo do Museu Histórico Nacional, no Rio, onde os documentos encontram-se expostos. A obra traz textos de Alencar guardados há mais de 130 anos, que ainda não haviam sido publicados integralmente. O pesquisador identificou fragmentos e anotações em 11 cadernos do escritor cearense que compõem dois manuscritos sobre a origem da humanidade e sua extinção, Antiguidade da América e A Raça Primogênita.

Matrículas no ensino superior no Brasil subiram 110% na década

Em 2010, número de estudantes em busca do diploma chegou a 6,4 milhões

As matrículas no ensino superior no Brasil subiram 110% entre 2001 e 2010. Os dados do Censo da Educação Superior, divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Educação (MEC), mostram que as matrículas chegaram a 6,4 milhões de pessoas. No entanto, apesar do avanço significativo da educação pública, as vagas ainda se concentram majoritariamente nas instituições privadas, com 74,2% do total.

As universidades federais, no entanto, também tiveram um avanço considerável. No mesmo período, as matrículas nas federais aumentaram 86% e chegaram a 938,7 mil. Desde 2001, as vagas oferecidas nos vestibulares também mais que dobraram, passando de 148.843 em 2002 para 302.359 em 2010. “No início do seu governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu dobrar o ingresso nas federais, e essa meta foi levemente superada”, destacou o ministro da Educação, Fernando Haddad.

Regiões

O maior crescimento das vagas no ensino superior foi nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No Norte, as matrículas cresceram 148%. No Nordeste, 128,5%. A participação do Nordeste passou de 15,2% de estudantes matriculados em cursos presenciais em 2001 para 19,3%, ultrapassando a Região Sul. O Norte concentra hoje 6,5% das matrículas contra 4,7% há dez anos.

Já Sul e Sudeste perderam espaço. O Sul passou de 19,8% para 16,4% e o Sudeste, de 51,7% para 48,7%. “O ideal é que as matrículas se aproximem do percentual da população. O Sudeste concentra 40% da população, então 48% ainda é uma concentração relativa”, disse Haddad.

Fonte: Estadão

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Edipucrs participa da 57ª Feira do Livro com descontos de 30% nas obras

Até o dia 15 de novembro a Editora Universitária da PUCRS (Edipucrs) estará presente na 57ª Feira do Livro da Capital, com lançamentos nas áreas de Educação, Direito, Comunicação, Geriatria, História, Medicina e Ciências Aeronáuticas, entre outros. Durante este período, serão oferecidos descontos de 30% em todas as obras. A Edipucrs está localizada na banca número 21, na Praça da Alfândega. Neste ano o atendimento ao cliente será facilitado com a utilização de Tablets, criados pela Partner, fornecedora do sistema Versa.
       
Outras informações sobre a Editora e a Feira estão disponíveis também pelo Twitter, em twitter.com/EDIPUCRS. As mesmas promoções serão oferecidas na Livraria Edipucrs, que fica no prédio 41 da PUCRS. Durante o evento serão autografadas 25 obras no Pavilhão Central de Autógrafos e no Memorial do Rio Grande do Sul. O horário de funcionamento na Praça da Alfândega é das 12h30min às 21h e no Cais do Porto, na área Infantil e Juvenil, o horário é das 9h30min às 20h.

Campanha do Vestibular conta com fan page e jogo virtual

A campanha do Vestibular de Verão 2012 da PUCRS tem uma nova ferramenta de interação com os vestibulandos. Foi criada, no Facebook, a fan Page Vestibular PUCRS www.facebook.com/vestibularpucrs, onde é possível acompanhar informações sobre o concurso, a Universidade e cursos oferecidos, entre outras. Outra novidade é o jogo XP Aventura, criado especialmente para o Facebook, de acordo com o tema da campanha: Toda experiência é um aprendizado.
       
Nele o usuário pode escolher um personagem (menino ou menina) e ajudá-lo a acumular experiências em diferentes momentos da vida. O objetivo é empilhar blocos, que representam as experiências, até que atinjam a altura necessária para passar de fase. Cada uma das quatro fases representa um ambiente muito comum ao jovem universitário: Biblioteca, Voluntariado, Cidade/Estágio e Faculdade. O usuário pode jogar quantas vezes quiser e comparar o seu resultado no ranking com o dos seus amigos.

Homenagens aos 90 anos do Irmão Elvo Clemente

Uma exposição com itens do acervo do Irmão Elvo Clemente, professor, assessor da Reitoria e ex-pró-reitor da PUCRS, está disponível para visitação no saguão da Biblioteca Central Irmão José Otão. Organizada pelo Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural da Universidade, a mostra é uma homenagem ao Irmão que faleceu em 2007 e que completaria 90 anos no dia 30 de outubro. A mostra pode ser conferida até a segunda semana de novembro.
       
No dia 10 ocorre a mesa-redonda, com o tema No mundo das Academias, às 17h30min, na sala 109 da Biblioteca. Serão abordados aspectos históricos e arquitetônicos dessas entidades, além da atuação de Irmão Elvo na Academia Rio-Grandense de Letras. Participam as professoras Alice Moreira e Nara Machado (PUCRS) e Luciana Murari (UCS).

Capes recebe inscrições para Prêmio Capes de Tese 2011

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recebe, até 25 de novembro, as inscrições para o Prêmio Capes de Tese 2011, outorgado às melhores teses de doutorado defendidas em 2010, selecionadas em cada uma das áreas do conhecimento reconhecidas pela Capes nos cursos de pós-graduação adimplentes e reconhecidos no Sistema Nacional de Pós-Graduação. O prêmio é realizado em parceria com a Fundação Conrado Wessel e o Instituto Paulo Gontijo.
A pré-seleção das teses a serem indicadas ao Prêmio deve ser feira nos programas de pós-graduação das instituições de ensino superior. Após a indicação da tese vencedora pela comissão de avaliação, o coordenador do programa de pós-graduação é responsável pela inscrição da tese, exclusivamente pelo site da Capes.

Grande Prêmio

As melhores teses selecionadas em cada um dos três grupos de grandes áreas também são outorgadas com o Grande Prêmio Capes de Tese. Este ano serão homenageados Emílio Marcondes Ribas, que dará o nome ao Grande Prêmio no grupo de grandes áreas Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Agrárias; Otto Richard Gottlieb, nas Engenharias e Ciências Exatas e da Terra; e Paulo Reglus Neves Freire, nas grandes áreas Ciências Humanas, Lingüística, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas e Ensino de Ciências.
A premiação acontecerá no dia 11 de julho de 2012, no edifício-sede da Capes, em Brasília.

Premiação

As teses vencedoras serão beneficiadas com passagem aérea e diária para o autor e um dos orientadores da tese premiada para que compareçam à cerimônia de premiação que ocorrerá na sede da Capes, em Brasília; certificado de premiação no âmbito do Prêmio a ser outorgado ao orientador, coorientador(es) e ao programa em que foi defendida a tese; certificado de premiação e medalha no âmbito do Prêmio para autor; auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional para o orientador, no valor de R$ 3 mil; e bolsa para realização de estágio pós-doutoral em instituição nacional de até três anos para o autor da tese, podendo converter um ano em estágio pós-doutoral fora do país em uma instituição de notória excelência na área de conhecimento do premiado.
Está prevista a concessão de um prêmio adicional no valor de R$ 15 mil, pelo Instituto Paulo Gontijo, para os autores das teses vencedoras nas áreas de "Astronomia/Física" e de "Matemática/Probabilidade e Estatística" e em "Química".
As teses vencedoras do Grande Prêmio receberão também certificado de premiação no âmbito do Grande Prêmio a ser outorgado ao orientador, coorientador(es) e ao programa em que foi defendida a tese; certificado de premiação e medalha no âmbito do Grande Prêmio para autor; auxílio equivalente a uma participação em congresso internacional para o orientador, no valor de R$ 6 mil; bolsa para realização de estágio pós-doutoral em instituição nacional de até cinco anos para o autor da tese, podendo converter um ano em estágio pós-doutoral fora do país em uma instituição de notória excelência na área de conhecimento do premiado; U$ 15 mil para o premiado, concedidos pela Fundação Conrado Wessel.
O vencedor do Grande Prêmio deverá optar pela bolsa oferecida no Prêmio ou no Grande Prêmio, assim como seu orientador deverá optar pelo auxílio equivalente a uma participação em congresso oferecida pelo Prêmio ou pelo Grande Prêmio, não sendo acumuláveis os benefícios previstos.
Mais informações no edital ou pelo e-mail premiocapes@capes.gov.br.




Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Capes 

Crise faz universidades americanas interessarem-se como nunca pelo Brasil


Escolas dos Estados Unidos estão de olho no potencial acadêmico, nas características sociais e também no poder econômico dos brasileiros


Um estranho que caísse por acaso no campus da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, não saberia identificar pelas feições dos estudantes em que país poderia estar. Não fossem as raras bandeiras americanas hasteadas em alguns prédios, o que se vê é um ambiente cosmopolita dado por uma profusão de etnias, idiomas e hábitos distintos. Isso se deve não só à diversidade populacional dos Estados Unidos, mas também à presença crescente de estudantes estrangeiros nas instituições de ensino do país. Em 2010, eles eram cerca de 700 mil contra os 19,5 milhões de americanos matriculados em cursos superiores. E o perfil desse grupo tem mudado. Se antes os alunos de países emergentes lutavam por uma vaga em uma grande escola americana, o movimento agora é inverso. Nunca essas universidades estiveram tão interessadas nos estudantes das nações em desenvolvimento como agora, destacadamente no Brasil. “Não há como negar que muitas coisas boas estão acontecendo no Brasil, e é natural que haja um enorme interesse em relação aos alunos do país”, afirma Kathryn Bezella, diretora de admissão de Wharton, a escola de negócios da Universidade da Pensilvânia. Para além das razões meramente acadêmicas, esse olhar mais interessado para as nações emergentes deve-se a outros aspectos, com destaque para a crise econômica que afeta os países ricos.

O interesse ocorre por fatores econômicos e comportamentais. O primeiro diz respeito ao fato de o Brasil enviar muito menos estudantes às universidades americanas que outros dois BRICS: China e Índia. E a visão unânime das instituições é que há enorme espaço para que esse número aumente. Na universidade Drexel, também na Filadélfia, de um total de 1.500 alunos estrangeiros, apenas dez são brasileiros, enquanto chineses, indianos e coreanos lideram. O mesmo acontece na Universidade da Califórnia, no campus de Berkeley, onde há 14 brasileiros entre 867 estudantes não americanos.

Em 2010, 8.786 candidatos do Brasil foram aceitos em instituições dos EUA. Já no caso da China, esse volume chegou a 127.628, enquanto o total de indianos foi de 104.897. Ainda que pequena, a participação brasileira tem aumentado progressivamente, segundo o Institute of International Education (IIE). Em Wharton, o número de alunos brasileiros em um curso de MBA dez anos atrás era, em média, de cinco. Em 2011, esse número praticamente triplicou. “Nossa escola sempre teve a característica de olhar para o mercado global, e o Brasil é um dos destaques hoje. Além disso, temos grupos de ex-alunos brasileiros que trabalham muito bem para ampliar a participação do país em Wharton”, afirma Kathryn Bezella.

Um termômetro desse movimento é a quantidade de vistos que o consulado dos Estados Unidos tem concedido a brasileiros interessados em todos os tipos de curso em território americano. De janeiro a outubro deste ano, foram expedidos 8.565 vistos para estudantes somente na unidade da capital paulista. Se mantido o ritmo, o total no ano deve beirar os 10.000 vistos. “E o número de pedidos não para de crescer”, conta Mayra Alvarado, vice-cônsul dos EUA no país. Ao longo do ano passado foram concedidos 8.700 vistos dessa modalidade em todo o Brasil. Atualmente, segundo a diplomata, o índice de aprovação para as inscrições de vistos de estudante é acima de 95%.

O fator crise – Outra razão econômica essencial para explicar o interesse das universidades americanas no Brasil está nos efeitos da crise internacional. Com as turbulências produzidas pelo estouro da bolha imobiliária norte-americana em 2008, boa parte da poupança das famílias foi dizimada, o nível de desemprego atingiu dois dígitos em alguns estados e muitas linhas de crédito encolheram, inclusive a estudantil. Com isso, tal como as empresas que passaram a buscar outros mercados para crescer, as universidades trilharam o mesmo caminho.

Por fim, a valorização do real ante o dólar tornou esse precioso investimento em educação numa universidade americana mais acessível aos brasileiros, ainda que os valores continuem bem altos. Um MBA de um ano na Harvard Business School, com os custos de moradia inclusos, não sai por menos de 100 mil dólares (168.440 reais), ao passo que no brasileiro Insper, o valor de um curso semelhante é, em média, de 50 mil reais. “A crise estimula a procura das universidades por mais alunos, mas é importante lembrar que elas também buscam diversidade cultural. Não se trata apenas de atrair recursos”, afirma Thais Burmeister Pires, gerente da representação no Brasil do EducationUSA, órgão do governo americano para a educação. A entidade promoveu em São Paulo, na semana passada, o evento "American Education Expo Scholarship Fair", que reuniu agentes de admissão de 23 universidades norte-americanas. O objetivo era justamente apresentar as instituições para estudantes interessados em cursos de graduação, mestrado, doutorado e extensão.

Mudança dos alunos – Outro aspecto que motiva a melhor percepção das universidades americanas sobre os brasileiros é a própria mudança de perfil dos alunos – hoje mais preocupados em contribuir para o avanço do país. Além disso, de acordo com Kathryn Bezella, de Wharton, há um interesse constante e geral em relação a todos que chegam do Brasil. “Hoje, vemos os brasileiros em posições de liderança em grupos de trabalho e pesquisa dentro da universidade. Isso não acontecia anos atrás. Todos querem conversar com eles sobre o Brasil e saber o que eles pensam sobre as coisas. Sem dúvida alguma, são alguns dos alunos mais notórios e bem relacionados que temos”, afirma.

As transformações dos alunos brasileiros no exterior foram observadas de perto pela Fundação Estudar – instituição criada em 1991 pelo trio de sócios da AB-Inbev, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, e que financia a formação de talentos do mundo dos negócios e do terceiro setor. Segundo a diretora da Fundação, Thais Junqueira Franco Xavier, os estudantes atuais são bem diferentes dos de gerações anteriores. “Houve uma geração de estudantes que iam para o exterior, estudavam e voltavam para o mercado financeiro, como a geração do Garantia, por exemplo. Eles estavam preocupados em crescer na carreira e ganhar dinheiro. Hoje, eles têm outras motivações”, afirma Thais.

Os alunos de hoje – envolvidos em comissões de negócios e liderando grupos de estudo – não apenas fazem bonito nos campi, como se empenham na ponte entre a experiência acadêmica e o setor corporativo nacional. Há casos, inclusive, de estudantes brasileiros que trazem delegações inteiras de alunos estrangeiros para visitar empresas do país, como a Natura, a Ambev e a Gerdau. O objetivo é conhecer a fundo os modelos de negócio criados por aqui, e que deram certo. “Hoje, os novos bolsistas que vão para fora pensam, acima de tudo, em melhorar o Brasil. E nunca houve uma geração tão talentosa e preparada com um objetivo assim”, afirma Thais.




Fonte: Revista Veja