André Arigony Souto estuda o resveratrol desde 1999. Queria entender o paradoxo francês: embora seja comum uma dieta rica em gorduras, a França apresenta baixa incidência de doenças cardiovasculares. Parte disso poderia ser explicada pelo consumo de vinho. O professor da PUCRS passou a investigar as concentrações de resveratrol na bebida e em plantas até chegar à formulação que poderá resultar num medicamento.
Está cada vez mais convencido dos efeitos antioxidantes (que impedem a ação danosa de radicais livres, produzidos pelo organismo), anti-inflamatórios e neuro e cardioprotetores da molécula.
A experiência de Arigony será agora dividida com seus pares. Ele integra a equipe do Escritório de Transferência de Tecnologia (ETT), ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Sua função é preparar pesquisadores para o contato com empresas, abrindo a possibilidade de que suas ideias e inventos se concretizem.
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