Mais de 40 mil participam da Romaria dos Motoqueiros em honra a Nossa Senhora Aparecida

A devoção a Nossa Senhora Aparecia levou entre de 25 e 30 mil motos e mais 40 mil pessoas para as ruas de Porto Alegre na 37ª Romaria dos Motoqueiros em honra a padroeira do Brasil. Expressões de fé, gratidão e esperança marcaram os mais de 14 quilômetros de percurso do evento idealizado pelo padre João Peters, morto em 2006.

A movimentação dos motociclistas iniciou às 7h com a concentração. Pouco a pouco, o silêncio da Avenida Augusto de Carvalho foi sendo quebrado pelo ronco dos motores.

O Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings participou da abertura da Romaria. Ele proferiu a bênção à imagem e a equipe organizadora: “Que Nossa Senhora Aparecida abençoe a Romaria e a todos os que dela participam”, disse.

Após a bênção, as mais de 40 mil pessoas saíram em procissão pelo seguinte itinerário: Av. Loureiro da Silva, Av. Pres. João Goulart, Av. Siqueira Campos, Av. Júlio de Castilhos, rua da Conceição, Av. Farrapos, Av. Sertório, Av. Assis Brasil, Av. Francisco Silveira Bittencourt, Av. Plínio Kroeff, rua 1937.

A Romaria 2011 firmou-se grande pela expressão de fé e pelo número de participantes. Para que se tenha uma idéia, segundo a EPTC (Empresa pública de Transporte e Circulação), o carro com a imagem de Maria tinha percorrido mais de 8 quilômetros quando o último grupo de motoqueiros estava saindo do ponto de partida. Por todo o percurso, a fé dos devotos foram se somando as dos motoqueiros. Chuva de papel picado, sinal da cruz, aceno e beijo para a imagem foram algumas das muitas formas de homenagem à padroeira do Brasil.

A procissão foi finalizada no Centro Cultural Porto Seco. No local os motoqueiros aglomeraram-se para receber a bênção final feita pelo Padre Vanderlei Bock: “Que a bênção seja sinal devida e proteção para o trânsito no dia-a-dia”, enfatizou o padre que depois, fez a aspersão de água benta nos motociclistas, motos, capacetes e imagens.

Momento marcante foi a homenagem feita pelos participantes ao patrono do movimento, padre João Peters. Uma saudação foi feita com a aceleração dos motores, buzinas e capacetes levantados.

Fonte: Arquidiocese de Porto Alegre